O músico, que foi eleito "Gênio Divino" pela NME, é conhecido pelos trabalhos realizados no Foo Fighters, Nirvana, Scream, Them Crooked Vultures, além de colaborações com Slash, Juliette and the Licks, Garbage, Queens of the Stone Age e David Bowie, só para citar alguns.
Porém ele declarou que tocar com todos esses e outros nomes, só fortificou o seu desejo de continuar no Foo Fighters, que deve reaparecer no Brasil em 2012: "Eu nunca abandonarei o Foo Fighters. Eu não consigo não estar nessa banda".
"Sempre que eu vou fazer um projeto paralelo, geralmente, reenergizo-me para voltar e fazer isso. Seja tocando com o Vultures ou fazendo jams com Paul McCartney, isso sempre me faz querer voltar para o Foo Fighters", explicou.
Grohl também revelou que o segredo para o Foo Fighters continuar vivo é, justamente, não se deixar influenciar pelas tendências dentro da música: "Nós nunca nos preocupamos muito com o que está acontecendo fora do nosso mundinho perfeito. Quando nós fechamos a porta e vamos gravar um disco, nós não pensamos sobre o que está acontecendo fora do estúdio".
Ele também aproveitou para explicar o motivo de alguns ficarem com a sensação de que o Foo Fighters não muda; que lança ótimas músicas e singles, mas que continua igual: "Quando um disco é lançado e soa como o Foo Fighters, ele soa assim porque nós fechamos a porta quando fomos gravá-lo. Ao longo dos anos, temos visto vários gêneros divertidos aparecem e desaparecem: skinny ties, new metal e rap metal, e nós apenas passeamos por tudo isso, sem saber".
Seja o que for que faça o Foo Fighters se manter vivo, isso na verdade não importa muito. O importante é realmente saber que o seu fim está fora de cogitação, no momento, e que ele parece estar mais distante do que nunca.